Hoje tem sido difícil aceitar
que a realidade do amor, não passa de estratégias de ataque e defesa. O coração
se limita a um simples tabuleiro onde a cada entrega uma parte do campo adversário
é tomada, o lado conquistado vai perdendo pedacinhos de si.
Um jogo onde um
sempre tem que está à frente, ganhando. E o que resta para o que perde? Aceitar
e continuar jogando. Ou criar a expectativa de que um dia o jogo vira.
Se para ter um amor, é preciso
jogar e deixar de lado tudo o que sou e posso oferecer, game over! – sempre fui
péssima jogadora.
Quero uma vida e não um jogo.