quarta-feira, 29 de junho de 2011

Game Over


Hoje tem sido difícil aceitar que a realidade do amor, não passa de estratégias de ataque e defesa. O coração se limita a um simples tabuleiro onde a cada entrega uma parte do campo adversário é tomada, o lado conquistado vai perdendo pedacinhos de si. 
Um jogo onde um sempre tem que está à frente, ganhando. E o que resta para o que perde? Aceitar e continuar jogando. Ou criar a expectativa de que um dia o jogo vira.
Se para ter um amor, é preciso jogar e deixar de lado tudo o que sou e posso oferecer, game over! – sempre fui péssima jogadora.
Quero uma vida e não um jogo.

domingo, 12 de junho de 2011

Fim.



No final você percebe que nadou e morreu na praia.
Que sonhou um sonho que não era para você, que acreditou no que queria enxergar e não no que de fato era real.
Percebe que não importa o quanto você invista em uma pessoa, ela sempre vai te decepcionar em algum momento. E acaba por ver, que tem vezes em que você é essa pessoa que vacila.
Percebe que quando quer muito uma coisa, é você quem tem que lutar por ela. O braço do outro nem sempre estará por perto, nem tão pouco forte o bastante para construir o que planejou.
Aprende que sonhos não se fazem em cima de pessoas, mas em cima de atitudes. E que são estas que no decorrer do tempo revelam quem realmente são as pessoas, e se valia a pena sonhar. - Nisso volto atrás. Sempre vale a pena sonhar. Somos movidos a sonhos, sem estes não há motivos para continuar a existir. O problema está em como sonhar.
Finalmente você percebe que não era algo especial, se tratava de apenas uma data, um número quaisquer num calendário. O dia passou, e tudo o que fez foi pensar no outro e esquecer-se de fazer algo para você.